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Após tornarem Bolsonaro inelegível, 3 ministros do TSE dividiram voo com Haddad




No dia 30 de junho de 2023, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por 5 votos a 2, três dos ministros que votaram contra ele dividiram um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) com o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O trecho feito foi Brasília-São Paulo, onde o ministro da Fazenda morava e agora costuma passar os fins de semana. Essa informação foi obtida pela reportagem de O Tempo em Brasília por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Questionada, a Fazenda afirmou ao O Tempo que o voo foi compartilhado pelas autoridades a pedido da FAB "no sentido do melhor uso dos recursos públicos e seguindo as diretrizes de compartilhamento previstas no decreto 10.267 de 2020".

Os ministros do TSE que estavam no voo com Haddad são o presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, e os ministros Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto e André Ramos Tavares. Os três votaram contra Jair Bolsonaro.

Vale destacar que Floriano Marques e André Tavares foram nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 24 de maio, após indicação de Alexandre de Moraes. Ambos têm proximidade com o presidente da Corte e são professores de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

O julgamento de Bolsonaro, que culminou em sua inelegibilidade até 2030, ocorreu após quatro sessões, e os ministros que o condenaram entenderam que o ex-presidente cometeu os crimes de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Os advogados de Bolsonaro já sinalizaram que pretendem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Questionada, a assessoria do TSE ainda não respondeu à reportagem. O espaço segue aberto.
Nas nuvens
Além dos magistrados e de Haddad, outros membros do ministério também estavam no voo que saiu de Brasília para São Paulo em 30 de junho. Acompanharam o ministro da Fazenda o secretário executivo da pasta, Dario Durigan, e o chefe da assessoria especial de comunicação social, Chico Prado.
Além disso, pegaram carona na aeronave o chefe de gabinete do ministério da Fazenda, Laio Morais, o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena, a assessora da Secretaria de Política Econômica (SPE), Ligia Toneto, e o coordenador de avaliação de impacto da SPE, Matias Cardomingo.

Fonte:O TEMPO

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