Em uma resposta firme às recentes declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antigos assessores do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, trouxeram à tona uma série de argumentos técnicos para refutar as afirmações de Haddad. De acordo com esses aliados, as declarações de Haddad durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, especialmente relacionadas à herança fiscal da gestão anterior, carecem de embasamento. Um dos principais pontos contestados é a atribuição do déficit fiscal do governo Lula ao governo Bolsonaro. Os aliados de Guedes destacam uma análise detalhada que revela uma reversão significativa nos resultados fiscais entre 2022 e 2023. Em números concretos, o déficit fiscal do setor público consolidado aumentou em R$ 375,1 bilhões, representando 3,5% do PIB. Além disso, apontam para um aumento substancial no ritmo diário de endividamento, que saltou de R$ 0,7 bilhão para R$ 2,3 bilhões. Esses números desafiam a narrativa de que a responsabilidade fiscal recai unicamente sobre a gestão anterior, sugerindo que parte significativa desse déficit é atribuída ao atual governo.
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