Alckmin critica sobretaxação de aço e alumínio pelos EUA e defende diálogo comercial
há 14 horas
Foto: Divulgação
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, criticou nesta quinta-feira (13) a decisão do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, de impor uma tarifa de 25% sobre o aço e o alumínio importados.
Alckmin classificou a medida como "equivocada", mas descartou uma retaliação comercial imediata por parte do Brasil.
"Entendemos que o caminho não é olho por olho. Se fizer olho por olho, vai ficar todo mundo cego. Comércio exterior é ganha-ganha", declarou Alckmin.
O vice-presidente destacou que os EUA têm um superávit comercial com o Brasil, exportando mais do que importam. Nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil registrou um déficit comercial de US$ 342,9 milhões com os EUA.
O impacto para o Brasil
A decisão dos EUA pode resultar em uma redução de 11,27% nas exportações brasileiras de aço e alumínio, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Empresas do setor já alertaram para possíveis demissões e queda na produção.
Diante desse cenário, o governo brasileiro avalia acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) para questionar a legalidade da medida. No entanto, Alckmin reforçou que a prioridade do Brasil é buscar uma solução diplomática para evitar uma escalada da guerra comercial.
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